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16 dezembro 2008

Carlos Lúcio,
Acessei e li seu artigo. Penso que uma questão grave da previdência é a desigualdade de proventos, como o de Sarney, que vc mencionou, e de ex-governadores, recebendo cerca de 22 mil. Tem também a aposentadoria de filhas de juízes (Maitê Proença - que não precisa - recebe a do pai, magistrado falecido. Ela não se casou formalmente para continuar recebendo, e entrou na Justiça pedindo aumento, de 21 mil para quase 23 mil.), e até hoje há filhas de militares, casadas ou já viúvas, recebendo pensão integral.

Há quem defenda a separação das despesas assistenciais definidas pela CF de 88 das efetivas do INSS, o que é correto. Editoriais dizem que só muda a conta, pois tudo é bancado pelo Tesouro. Verdade, mas não é justo deixar tudo nas costas da Previdência.
De fato, tirando os beneficiários da Loas, rurais, e idosos que não contribuíram, a Previdência, se for deficitária, é por pouco. Talvez por conta da sonegação e da informalidade.
O F.Previdenciário elevou a idade média de 48 anos para 53, se não me engano. Mas é fato que, quando a perspectiva de vida sobe, o gasto da previdência sobe junto. Aqui, no Japão, especialmente onde as taxas de natalidade são baixas, com envelhecimento da população.
É um tema que aflige a todos, e deve ser debatido ampla e abertamente, com artigos como o seu e outros, afins ou contrários.
Um abraço grande,
Luiz

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