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17 fevereiro 2008

víboras!!!!

Dom Demétrio Valentini *
A última sessão do Senado, que votou a CPMF, podia ter sido realizada no Butantã. Assim mesmo, não é certo que este Instituto, incumbido de recolher as cobras venenosas do Brasil, teria em seu catálogo tantos exemplares quantos seriam necessários para classificar as serpentes que foram destilando seu veneno durante a sessão de quarta-feira.
Nesta época de advento emerge a figura austera de João Batista. Com sua autoridade interpelava os peregrinos, convidando para a conversão de vida. Se nesse dia ele entrasse no Senado, com certeza advertiria a todos, alertando que é hora de criar juízo, e de trabalhar para o bem do país, e não para defender interesses próprios.
Diz o Evangelho que João admoestava a todos, com serenidade e firmeza. Mas quando se aproximaram os fariseus e os saduceus, seu espírito se encheu de indignação. Não mediu palavras para repreendê-los. "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que se aproxima?"
Entrando no Senado, o Batista teria a mesma reação, ao se deparar com duas bancadas que pareciam vestir a carapuça dos fariseus e saduceus, tal seu grau de malícia e sua falta de sinceridade.
"Fazei obras que realmente provem vossa conversão!", pedia João Batista. "Fazei leis que realmente sirvam para o bem do povo, e não fiqueis brigando pelo poder, cada qual tentando armadilhas contra o outro!"
A maneira como foi realizada a sessão da CPMF serve de exemplo típico do farisaísmo político. Diz uma coisa, mas na verdade está pensando em outra. Alega nobres objetivos públicos quando, de fato, tenta criar obstáculos para inviabilizar soluções e, assim, ampliar as chances de se beneficiar das dificuldades.
Com certeza, o episódio foi mal conduzido, em primeiro lugar pelo próprio Governo. Não se vai ao Butantã com chinelos de dedo! Faz parte da previdência governamental prevenir as dificuldades, e contorná-las em tempo, para não expor o interesse público ao jogo partidário dos congressistas.
Mas, é evidente que faltou sinceridade e racionalidade na discussão da matéria.. Isto impediu de analisar os méritos deste tipo de "imposto", que precisava da autorização qualificada do Congresso para continuar sua vigência.
Todos os Senadores sabiam que o Governo está prestes a propor uma profunda reforma tributária. Toda reforma tributária causa apreensões sobre o alcance exato das mudanças a serem feitas. Tanto mais era conveniente aprovar a renovação da CPMF, cuja arrecadação serviria de segurança mínima e de tranqüilidade administrativa, enquanto se aprovaria a reforma tributária. Mas nada disto foi levado em conta pelos que obcecadamente se posicionaram contra a proposta do Governo.
Nem se teve a tranqüilidade para avaliar os aspectos positivos da CPMF, que poderiam ser incorporados à nova legislação tributária. O "importo do cheque" revelou virtudes surpreendentes. E' "imposto" que ninguém pode sonegar. É o único que até o contrabandista e o traficante pagam. Os pobres ficam livres, ou só pagam uma pequena parcela, enquanto os ricos pagam mais, como pede a justiça eqüitativa. E, sobretudo, este imposto fornece ao poder público uma ótima ferramenta para conferir as movimentações financeiras e coibir possíveis infrações. Os sonegadores, com certeza, não gostam deste "imposto". A fúria de alguns congressistas em eliminá-lo faz pensar que estavam querendo se livrar de um incômodo instrumento da fiscalização da receita.
O episódio acabou revelando uma séria fraqueza de nosso sistema político. Falta a presença e a atuação da cidadania organizada. Sem ela, o Congresso se enreda nos seus vícios. Ainda não foi regulamentado o Art.14 da Constituição, que prevê o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de lei. Além destas limitações constitucionais, o atual Governo está pagando caro o pouco apreço que demonstra pela força política dos movimentos populares. Se prefere a companhia das cobras, que se previna melhor de suas picadas.
www.diocesedejales.org.br
* Bispo de Jales, São Paulo.
Versão para Impressão

16 fevereiro 2008

de adriana tasca


Detenidos-Desaparecidos en Diciembre de 1976.Adriana y Rodolfo eran compañeros desde 1972tenían 22 años. Militaban en Montoneros y estudiaban juntos. En Diciembre de 1976, al desaparecer un compañero, se fueron a Mar del Plata, de donde provenían, pero volvieron a La Plata .La pareja fue secuestrada. Adriana estaba embarazada de cinco meses. En aquel momento Adriana tenía el pelo corto y aclarado a rubia.Adriana fue llevada al C.C.D "La Cacha" y de ahí al C.C.D. que funcionaba en la "Comisaría 8" de La Plata. Fue vista allí en enero de 1977 todavía embarazada. Estaba en el suelo de un sótano y tenía los ojos vendados. A través de otra presa que fue liberada le mandó a decir a su familia que busquen a su hijo que iba a nacer entre la última semana de octubre.Todo ya era tarde, muy tarde.ella ya estava muerta, o tal vez no.Si viva siguiera,seria solamente para encontrar el mometo exacto de se vengar de todo lo que le habian sacado.Su amor, su juventud,su hijo,sus sueños.A Corte Latino-Americana de Direitos Humanos vai apurar denúncias das avós da Plaza de MayoNo dia 23 de fevereiro de 1977 um numeroso grupo de pessoas que se dizia pertencer às forças de segurança argentinas invadiram, cerca das oito e meia da noite, o consultório dentário da Dra. Campano, numa rua da cidade de La Plata, na Argentina. Prenderam Hector Carlos Baratti e sua mulher Elena de la Cuadra, de 22 anos de idade, e que se encontrava grávida de quatro ou cinco meses. Os vizinhos viram Elena ser colocada num carro da polícia e das forças armadas, mas não puderam dizer para onde ela foi conduzida. A mãe de Elena, Alicia Zubaznabar de la Cuadra, desde então tem empreendido numerosas buscas, para descobrir o paradeiro do casal e da criança, que deveria ter nascido por volta de julho daquele ano. Até agora, não conseguiu saber nada.No dia 11 de maio de 1977 um grupo de pessoas fortemente armadas que, segundo testemunhos, pertenciam a organismos de segurança, seqüestraram numa via pública da cidade de La Plata, Alejandro Efrain Ford, 20 anos de idade, e sua mulher Monica Edith de Osalo de Ford, 19 anos de idade, e que estava grávida de dois meses. A mãe de Monica, Elba Rosa Montiveros Urquiza de Ford, desde então realizou numerosas investigações para descobrir onde estavam sua filha, o genro e o neto, que deveria ter nascido por volta de dezembro. Elba Rosa chegou a entregar certas quantias de dinheiro a pessoas que se diziam vinculadas aos órgãos de segurança, para obter maiores informações mas nada conseguiu, a não ser a indicação não confirmada de que sua filha tinha dado à luz. Posteriormente, conseguiu saber que seu genro teria sido levado ao Norte e estaria trabalhando como fotógrafo do Exército, num quartel ou num lugar de concentração de presos. Mas nada mais ficou sabendo da filha e do neto presumivelmente nascido no cárcere.Esses dois casos são alguns em centenas, pacientemente recolhidos e relatados por parentes — geralmente avós — de crianças "desaparecidas" pela repressão argentina nos últimos anos.
Postado por Adriana

o roubo de informacões

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O ROUBO DE INFORMAÇÕES – OU LULA SAI DA TOCA OU CAI.Laerte BragaHalliburton, a empresa responsável pelo container de onde foram roubados discos rígidos e um notebook da PETROBRAS contendo informações sigilosas sobre as descobertas da empresa e que transformam o Brasil em detentor de reservas extraordinárias de petróleo teve como presidente o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Chaney.É uma das gigantes da exploração de petróleo no mundo e constantemente acusada de ser favorecida pelo governo norte-americano, além de ligações com a CIA. Pior, dentro da mecânica do sistema financia com gordas contribuições campanhas de candidatos republicanos e ações da CIA (AGÊNCIA CENTRAL DE INFORMAÇÕES).O jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu CONVERSA AFIADA, foi claro e transparente ontem, quinta-feira. Ou Lula sai da toca e vai para a luta com os seus adversários ou vão fabricar uma crise a cada dia, tem sido assim desde o “mensalão” e acabam chegando ao impedimento do presidente.Para essa gente, tucanos, democratas, PTB, etc, pouco importa que o País mergulhe numa crise, se arrebente, que o desemprego volte a níveis assustadores, a miséria se espalhe em proporções dramáticas como no governo FHC. Importa que a chave do cofre esteja nas mãos deles para operar os grandes negócios e empresas como a Halliburton possam agir às claras, pois de saída privatizam a PETROBRAS. Como nada acontece por acaso uma semana antes foi revelado que a FUNDAÇÃO FORD, eufemismo para operações ilegais dos EUA em países como o Brasil, “contribuiu” com 800 mil dólares para FHC, em 1969 (a primeira parcela foi de 145 mil dólares) criar um centro de estudos e mudar de idéia.No caso específico de FHC os olhos postos sobre o Brasil, novamente, via José Serra, se voltam de forma mais aguda. É que Hilary Clinton está em dificuldades em sua campanha e o cargo de secretário de Estado está cada vez mais distante, Tinha a pretensão de ser um novo Kissinger.A operação tem todo o estilo CIA/MOSSAD (serviço secreto de Israel, braço da agência norte-americana, ou vice-versa). Ter um governo “confiável” por aqui é fundamental para assegurar o relacionamento de Corte e Colônia.As crises fabricadas e montadas nos laboratórios de Washington desembocam no Brasil via “tucanex” ou “democratex”, o veículo mais rápido de entrega e venda do País ao capital internacional.A grande mídia deita e rola em cima da história e há notícias que no estúdio do JORNAL NACIONAL (JORNAL NACIONAL DOS EUA) colocaram almofadas especiais para o caso de William Bonner entrar em orgasmo incontrolável e subir pelas paredes na crise de cada dia.O perigo disso é acharem que o garçom é o culpado. Quem sabe Diego Maradona com essa mania de ter sido melhor que Pelé? Em termos de caráter é pelo menos infinitas vezes. Maradona tem, Pelé nunca teve. Ou Hugo Chávez que “precisa” de petróleo, ou quer arrebentar a concorrência da PETROBRAS.Lula não percebeu, ou se percebeu por uma razão qualquer está encolhido, que a pauta do seu governo é montada pela oposição e que se brecha existir não vão hesitar em propor seu impedimento.Não há sentido em continuar a governar dentro de um modelo podre, corrupto, uma democracia de faz de conta com um Congresso onde a pilantragem é regra geral e a seriedade é exceção.É preciso vir a público e expor toda a sorte de dificuldades criadas pela oposição em torno de mentiras, fraudes, apresentar os fatos, gravíssimos, que ocorreram quando da privatização/doaçã o da VALE DO RIO DOCE e desmistificar essa conversa fiada que empresário tem sentido patriótico, social, coisa que o valha. Tem nada. Nunca é demais repetir que a diferença entre empresários e máfia é que a máfia às vezes usa arma e hoje nem se sabe ao certo se essa diferença continua a existir.Se Lula continuar a se deixar manter emparedado joga por terra todas as parcas conquistas obtidas até agora e que fazem diferença, muita (a bolsa família está sendo copiada em vários países do mundo e em algumas cidades e estados norte-americanos) e aceita um retrocesso em 2010, uma eventual vitória de Serra/FIESP/ DASLU, ou Aécio, ou qualquer outro comprometido com a liquidação do País. É o momento de vir a público e denunciar todas as reais mazelas do País pós FHC, os esforços para evitar que o Brasil quebrasse em todos os sentidos e o que foram as privatizações/ entregas conduzidas por FHC, família, tucanos e democratas, a corrupção real dessa gente, o que significa para o Brasil a perda da VALE DO RIO DOCE, do controle da EMBRAER e por trás disso quem puxa as cordinhas que controlam figuras como Artur Virgílio, Tasso Jereissati (que Hélio Fernandes chama de “Corruptasso Jereissati”), Roberto Jéferson (que continua operando tranquilamente) , quem é o verdadeiro condutor dessa quadrilha e quais são seus objetivos reais.A luta transcende e como a questão institucional, eleitoral, disputa partidária, tem a dimensão de sobrevivência do Brasil como nação livre, soberana e independente e Lula até agora tem aceito de forma passiva o jogo dessas elites que são apátridas e se valem da mídia venal para desinformar e iludir os brasileiros.Lula é o presidente da República eleito e reeleito por clara e cristalina manifestação do eleitorado, sobreviveu a toda a sorte de tramas e trambiques a partir da República FIESP/DASLU, uma espécie de condado de Washington e das grandes empresas norte-americanas e européias, como agora no caso da PETROBRAS, envolvendo uma empresa ligada ao vice-presidente dos EUA.Tem que reagir. Seu silêncio, seu jeito de tentar levar a coisa como se pudesse ir empurrando cada crise com a barriga do seu carisma vão acabar favorecendo esse tipo de “negócio”.É mais ou menos como alguém colocar uma faca em sua barriga, você vai recuando, recuando, até que num determinado ponto percebe que não tem por onde recuar mais. Aí, ou aceita a facada ou sai para a luta.E há um detalhe nisso tudo. Lula não tem o direito de se deixar esfaquear, pois não foi eleito presidente só do PT, mas num contexto de todas as forças populares e percepção da classe trabalhadora, sobretudo em regiões como o Norte e Nordeste, que ou lutamos ou caímos.Lula ultrapassa a Lula e precisa entender isso. Não estão liquidando com “sua presidência”, estão liquidando com perspectivas de avanços concretos e efetivos e trazendo de volta o retrocesso tucano/democrata.__._,_.___

14 fevereiro 2008

os loucos de samonte

CARLOS LÚCIO GONTIJO *

MESSIA Rolete, Geléia, Lobeira, Pataca, Zica, Sô Bem, João Bola Sete (...), andarilhos das ruas e praças da minha Santo Antônio do Monte (a nossa Samonte), ainda povoam minha memória, misturados às minhas loucuras e manicômios particulares, pois que ninguém nesse mundo de intempéries e injustiças socieconômicas desmedidas é cem por cento saudável mentalmente.
INDICA a sensibilidade do dom com que nasci que os portadores de demência se transformam em crianças e, embebidos na inocência da falta de discernimento, são uma espécie de anjos caídos, estão mais para os mistérios celestiais do que para a dureza que domina a razão e a mente dos que vivem a realidade do dia-a-dia no planeta Terra.
APRENDI com minha mãe Betty a respeitar os loucos que perambulavam pelas ruas e viviam de esmolas ou da caridade de pessoas como minha mãe, que sempre lhes dedicava atenção, além de dar-lhes algum alimento, como um prato de comida que eles comiam sentados nas cadeiras do alpendre, com a mesinha de centro fazendo às vezes de mesa de almoço ou jantar.
CREIO, com todas as energias do meu coração, que não existe vida gradualmente mais importante, superior ou de maior significado, tanto aos olhos de Deus quanto da própria sociedade, pois, como nos diz o filósofo francês André Malraux, uma vida pode não valer nada, mas não há nada que valha uma vida. Com toda certeza, se hoje consigo continuar com inspiração para escrever após a produção de dez livros (e o décimo-primeiro Lógica das borboletas, que já está nas mãos da jornalista e psicóloga Berenicy Raelmy, para o devido trabalho de revisão) e a labuta diária no jornalismo, é por que abri meu coração para aprender principalmente com os pequeninos, os puros de alma, uma vez que os que se consideram grandes sábios nada dão, nada passam de graça – apenas se incumbem de tirar, extrair, roubar...
LEMBRO-ME de “Sô Bem” recitando Camões - olhando trêmulo para os lados, sob o temor de que os alemães, comandados por Hitler, pudessem chegar a qualquer momento -, como que a semear cultura pelas esquinas. Não me esqueço do “Bola Sete”, acompanhando todos os enterros, independentemente de conhecer ou não o falecido. Ali estava clara a lição: a dor da despedida não tem nome nem sobrenome – gente que morre vira espírito e merece ser reverenciada por estar a caminho do indesvendável Reino dos Céus e das energias que movem e iluminam o Universo. Por essa faceta, quando o “Bola Sete” morreu, foi como se ele tivesse ganho no bilhar do reconhecimento: Santo Antônio do Monte em peso acompanhou o seu enterro. Contraditória e surrealisticamente, o cidadão louco ensinou a todos o princípio básico da construção da cidadania verdadeira – a solidariedade!
Carlos Lúcio Gontijo
www.carlosluciogontijo.jor.br
o carlos lucio é amigo de infancia

11 fevereiro 2008

amazonia pede socorro

AMAZÔNIA PEDE SOCORRO

Castor Maranhão*

- Nota nº 1 -

Cessar a destruição da floresta Amazônica já se transformou em prioridade para a segurança nacional. Não se trata mais de diminuição do ritmo do desmatamento e sim da inadiável colocação de um ponto final nessa prática criminosa.
Divulgar-se que o ritmo da destruição tem diminuído é infantilidade e confissão da derrota. Na Amazônia, existem milhares de serrarias ilegais em plena atividade; isto é um fato assustador. É preciso encerrar essa atividade criminosa imediatamente. Feito isto, as 3 esferas de governo (federal, estadual e municipal) devem elaborar um projeto de reflorestamento das áreas já devastadas. Voltaremos na próxima semana e abordaremos este assunto.

* José Castor de Albuquerque Maranhão
Economista aposentado do Ministério da Fazenda

04 fevereiro 2008

ORCAMENTO PARTICIPATIVO: INSTRUMENTO DEMOCRÁTICO

Claudia Siqueira *



Desde o ano de 1989, a partir da experiência pioneira da prefeitura de Porto Alegre-RS, vários municípios e estados brasileiros adotaram o Orçamento Participativo, que permite à população participar da elaboração do orçamento. Há duas formas pelas quais pode ser realizada essa participação popular:

- durante a fase de elaboração do Orçamento, quando o projeto de lei está sendo preparado na Prefeitura ou no Governo do Estado.

- em audiências públicas, realizadas nas Câmaras Municipais ou Assembléias Legislativas, quando o povo é convidado a conhecer, em detalhe, o orçamento que está sendo elaborado, e opinar sobre ele, informando e sendo agente na definição de prioridades, por exemplo, as obras e serviços mais importantes para seu bairro ou região.
Com a implementação do orçamento participativo,
o povo, de forma democrática, pode diretamente participar da decisão de se construir ou uma praça ou uma escola pública; adiar a construção de uma ponte para concluir a construção de um hospital.
É importante observarmos que a democracia participativa garante que a democracia representativa seja mais democrática.
O sucesso do orçamento participativo é demonstrado pelo crescente interesse de municípios brasileiros e em todo o mundo pela adoção deste mecanismo.
No Brasil, entre 1989 e 1992, 12 municípios realizaram o orçamento participativo. De 1993 a 1996 foram 36 municípios. De 1997 a 2000 foram 103 municípios e de 2001 até o início de 2004, estimava-se que cerca de 300 municípios adotavam o orçamento participativo.

* Cláudia Helena M. de S. Lima
Bacharel em Direito e nos honra com seus artigos